terça-feira, 13 de setembro de 2016
Nenette, a Meia-Irmã (Demi-Soeur)
"Nenette, a Meia-Irmã" (2013) dirigido e protagonizado pela excepcional Josiane Balasko (O Porco Espinho - 2009) é um filme divertido, leve, delicado e encantador. Nenette (Josiane Balasko) é uma senhora que tem a idade mental de uma criança de oito anos. Após a morte de sua mãe, ela parte em uma busca do seu pai, mas acaba conhecendo seu meio-irmão Paul (Michel Blanc), um farmacêutico ranzinza. O roteiro é simples e brinca com situações surreais, mas o desenvolvimento é tão gracioso que fica impossível não se deixar levar pela pureza de Nenette.
Após perder a mãe, Nenette é levada para uma casa de repouso, mas como não aceitam a sua tartaruga de estimação, Totoche, sai em busca de seu pai, porém termina encontrando seu meio-irmão Paul, um homem ríspido que encontrou conforto em sua própria solidão, dono de uma farmácia, leva seus dias numa rotina que consiste sempre em fazer as mesmas coisas, Nenette chega para colocar tudo de pernas pro ar, inclusive sua personalidade, a senhorinha é cheia de amores pra dar, vive dando beijinhos e abraços, tem uma aura de inocência e mais parece uma criança. Paul não a quer em sua casa, ela o incomoda profundamente, ele é um chato que se esqueceu do amor, a atuação de Michel Blanc junto de Josiane Balasko é de uma perfeita sintonia, dois exímios atores, quando a personalidade de Paul é alterada por conta das drogas que por acaso Nenette coloca em seu café pensando ser açúcar, acompanhamos inúmeros momentos engraçados, ele começa a tratar bem as pessoas, inclusive seu filho e sua neta que não via muito, mostra a casa do pai para Nenette, onde encontra sua ex-mulher que toma um susto e logo pensa em perder a mordomia, faz as pazes com o piano, sua antiga paixão, se desfaz de sua coleção de crustáceos, enfim, é um aglomerado de situações que Paul vivencia, uma alegria o toma e o faz adorar Nenette, que quando volta a seu normal percebe o como afastou as pessoas de si pelo seu jeito rabugento.
O filme traz um amontoado de acontecimentos inverossímeis, mas os desenvolve com delicadeza e simplicidade, demonstra que nada como um pouco de amor para a vida se tornar mais gostosa.
Após perder a mãe, Nenette é levada para uma casa de repouso, mas como não aceitam a sua tartaruga de estimação, Totoche, sai em busca de seu pai, porém termina encontrando seu meio-irmão Paul, um homem ríspido que encontrou conforto em sua própria solidão, dono de uma farmácia, leva seus dias numa rotina que consiste sempre em fazer as mesmas coisas, Nenette chega para colocar tudo de pernas pro ar, inclusive sua personalidade, a senhorinha é cheia de amores pra dar, vive dando beijinhos e abraços, tem uma aura de inocência e mais parece uma criança. Paul não a quer em sua casa, ela o incomoda profundamente, ele é um chato que se esqueceu do amor, a atuação de Michel Blanc junto de Josiane Balasko é de uma perfeita sintonia, dois exímios atores, quando a personalidade de Paul é alterada por conta das drogas que por acaso Nenette coloca em seu café pensando ser açúcar, acompanhamos inúmeros momentos engraçados, ele começa a tratar bem as pessoas, inclusive seu filho e sua neta que não via muito, mostra a casa do pai para Nenette, onde encontra sua ex-mulher que toma um susto e logo pensa em perder a mordomia, faz as pazes com o piano, sua antiga paixão, se desfaz de sua coleção de crustáceos, enfim, é um aglomerado de situações que Paul vivencia, uma alegria o toma e o faz adorar Nenette, que quando volta a seu normal percebe o como afastou as pessoas de si pelo seu jeito rabugento.
O filme traz um amontoado de acontecimentos inverossímeis, mas os desenvolve com delicadeza e simplicidade, demonstra que nada como um pouco de amor para a vida se tornar mais gostosa.
Nenette é daquelas personagens para guardar com carinho na memória, ela nos tira sorrisos e passa uma sensação de bem-estar, nos faz lembrar de que quando se há afeto tudo toma outra forma, eliminando-se sentimentos pequenos a vida fica mais bela, e consequentemente, os outros mais alegres também.
É um filme que disserta sobre o amor, a solidariedade e a humanidade, que infelizmente está em falta no cotidiano, seja entre familiares, amigos e desconhecidos, na maior parte as brigas são em função de dinheiro e o cansaço também é outro fator, a paciência é artigo de luxo e a intolerância é expressada sem piedade, julgamentos, preconceitos, deixam nossa vida com gosto amargo, e no fim acabamos sozinhos e insatisfeitos.
Tudo é exposto com delicadeza, e por mais que pareça clichê, o cinema francês tem um charme todo especial em retratar o tema com inteligência e humor.
"Nenette, a Meia-Irmã" é uma joia rara que merece ser descoberta, é um filme satisfatório que só não agradará pessoas pequenas de alma.
Está disponível na Netflix!
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