sexta-feira, 15 de junho de 2012
Agnosia
"Agnosia" (2010) dirigido por Eugenio Mira, conta a história de Joana Prats (Bárbara Goenaga), uma bela jovem com uma doença que atrapalha a sua percepção e a impede de reconhecer alguns sons e imagens. Quando seu pai morre, ela vira vítima de um plano. Ela é a única que guarda os segredos de seu falecido pai, um famoso industrial, e passa a ser alvo de pessoas que querem ter acesso a esses segredos. A história se passa na Espanha de 1899 e é regada a mistérios, mas também romance, assim dois homens passam a ser cruciais na vida de Joana: Carles (Eduardo Noriega), noivo de Joana e braço direito do seu falecido pai, e Vincent (Félix Gómez), um jovem e impulsivo empregado da mansão Prats.
A agnosia de Joana é uma doença neuropsicológica que afeta sua percepção. Apesar de seus olhos e ouvidos estarem em perfeito estado, seu cérebro não consegue interpretar os estímulos que recebe através deles, tornando-se assim vulnerável a quem quiser usá-la. A agnosia (perda de conhecimento) consiste na deterioração da capacidade para reconhecer ou identificar objetos, pessoas, sons, formas. Uma pessoa com agnosia pode, por exemplo, ter acuidade visual normal e não ter capacidade de reconhecer objetos, pessoas familiares ou a própria imagem no espelho. Está normalmente associada a danos cerebrais ou doenças neurológicas, particularmente a lesões do lobo temporal.
Há cenas em que Joana faz amor com o empregado pensando ser o noivo e nessa bagunça toda acaba descobrindo que o empregado é melhor.
O ritmo é lento, por vezes, enrolado e com um final que poderia ter sido diferente, mas mesmo assim vale ser assistido, é uma trama que mistura gêneros, como thriller, suspense, romance e drama bem ao estilo latino. A cena inicial é uma das mais bem feitas de todo o filme, porém não muito explicada, e o desenrolar requer um pouco da paciência do espectador. Definitivamente é um filme para poucos, a maioria deverá o achar enfadonho e desistirá no meio do caminho.
O longa não é nada previsível e soa muito como um romance poético, é uma opção para quem gosta de experimentar e se deslumbrar com as possibilidades narrativas que a sétima arte pode proporcionar!
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