segunda-feira, 20 de julho de 2020
A Garota Viciada (Sarah T: Portrait of a Teenage Alcoholic)
"A Garota Viciada" (1975) dirigido por Richard Donner (A Profecia - 1976, Os Goonies - 1985) é um filme raro feito para a televisão estrelado por Linda Blair, a Regan do icônico filme "O Exorcista" (1973).
Baseado na história real de Sarah Travis, uma menina de 15 anos que começou a viciar-se no álcool quando sentiu dificuldades em se adaptar a nova vida com a mãe Jean e o padrasto, após o divórcio dos pais, e também teve problemas com a nova vizinhança e a nova escola. Rejeitada pelos colegas Sarah passou a beber cada vez mais tornando-se uma dipsomaníaca.
O filme é um intenso retrato do alcoolismo na infância e adolescência, acompanhamos a trajetória de Sarah que sente dificuldade para adaptar-se a uma nova rotina após o divórcio dos pais, deslocada e tímida a mãe força a menina a ter amigos e o sentimento de inadequação e solidão dá margem para que ela se interesse por querer fugir da realidade, o álcool lhe propicia isso e tudo se inicia numa festa dentro de sua própria casa em meio aos adultos tomando uísque e outros destilados, a facilidade em obter as garrafas a faz ainda mais ter vontade, a sensação lhe satisfaz e daí para frente começa a esconder bebidas em seu armário do quarto e da escola, ninguém percebe a sua mudança, mas Sarah fica mais solta e aceita a ir numa festa por intermédio da mãe com o galã da escola Ken Newkirk (Mark Hamill - o eterno Luke Skywalker), lá não demora para beber e impressiona o rapaz pela quantidade de bebida que toma, isso a faz ficar completamente fora de si e Ken a leva para casa, a mãe fica brava com a situação e culpa Ken e mais tarde quando tudo está incontrolável o culpam por viciá-la, mas eles não querem enxergar a verdade e tão pouco creem que ela está caindo num abismo, Sarah também não compreende que está doente, só que mais adiante quando chega ao ponto de colocar a sua vida em risco e também a dos outros o médico lhe aconselha a ir num grupo de A.A., e assim percebe o como é difícil olhar para si e se dar conta que está doente, não é simples e para uma adolescente é extremamente perturbador, aliás o filme mostra crianças viciadas dando depoimentos fortes de como se aproximaram da bebida, e quase sempre foram vendo os pais bebendo. A história retrata com realismo algo que é mais comum do que se imagina, a depressão na infância, o sentimento de inadequação e a necessidade de fuga aliada a obtenção fácil do álcool.
O filme é um intenso retrato do alcoolismo na infância e adolescência, acompanhamos a trajetória de Sarah que sente dificuldade para adaptar-se a uma nova rotina após o divórcio dos pais, deslocada e tímida a mãe força a menina a ter amigos e o sentimento de inadequação e solidão dá margem para que ela se interesse por querer fugir da realidade, o álcool lhe propicia isso e tudo se inicia numa festa dentro de sua própria casa em meio aos adultos tomando uísque e outros destilados, a facilidade em obter as garrafas a faz ainda mais ter vontade, a sensação lhe satisfaz e daí para frente começa a esconder bebidas em seu armário do quarto e da escola, ninguém percebe a sua mudança, mas Sarah fica mais solta e aceita a ir numa festa por intermédio da mãe com o galã da escola Ken Newkirk (Mark Hamill - o eterno Luke Skywalker), lá não demora para beber e impressiona o rapaz pela quantidade de bebida que toma, isso a faz ficar completamente fora de si e Ken a leva para casa, a mãe fica brava com a situação e culpa Ken e mais tarde quando tudo está incontrolável o culpam por viciá-la, mas eles não querem enxergar a verdade e tão pouco creem que ela está caindo num abismo, Sarah também não compreende que está doente, só que mais adiante quando chega ao ponto de colocar a sua vida em risco e também a dos outros o médico lhe aconselha a ir num grupo de A.A., e assim percebe o como é difícil olhar para si e se dar conta que está doente, não é simples e para uma adolescente é extremamente perturbador, aliás o filme mostra crianças viciadas dando depoimentos fortes de como se aproximaram da bebida, e quase sempre foram vendo os pais bebendo. A história retrata com realismo algo que é mais comum do que se imagina, a depressão na infância, o sentimento de inadequação e a necessidade de fuga aliada a obtenção fácil do álcool.
Linda Blair é uma potência em cena, para quem só a conhece pelo filme de horror "O Exorcista", vale a pena dar uma conferida em "A Garota Viciada", que nos coloca diante de uma situação pouco comentada, retrata com seriedade a derrocada que um vício causa, desde as primeiras sensações de prazer, as mudanças que causam no humor, na transformação da personalidade para algo que a pessoa pensa ser melhor, e então os efeitos colaterais, as dores físicas e emocionais. São poucas as obras que acertam o tom dentro desse tema e esse é um ótimo exemplar que, sem dúvidas, deveria ser mais conhecido. Uma joia, um clássico perdido que certamente vale o esforço da procura.
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Havia lido sobre este filme, mas não tive chance de conferir.
ResponderExcluirCurioso que Linda Blair ao lado de Jodie Foster na época eram estrelas adolescentes que encaravam papéis complexos e polêmicos. Pena que Linda Blair não tenha conseguido fazer uma carreira sólida igual Jodie Foster.
Abraço