"Skin" (2018) dirigido por Guy Nattiv (O Dilúvio - 2011), vencedor de melhor curta-metragem do Oscar 2019 conta uma forte e impactante história colocando em evidência a intolerância e a violência. Roteiro firme e mensagem clara, mostra a perpetuação da violência, do racismo, da ignorância e do porte de armas, e as consequências sempre trágicas que advém de tudo isso.
Em um pequeno supermercado em uma cidade operária, um homem negro sorri para um menino branco de 10 anos. Esse gesto inocente provoca uma guerra implacável entre duas gangues.
Em um pequeno supermercado em uma cidade operária, um homem negro sorri para um menino branco de 10 anos. Esse gesto inocente provoca uma guerra implacável entre duas gangues.
Jeffrey (Jonathan Tucker) está cortando o cabelo de seu filho Troy (Jackson Robert Scott) e Christa (Danielle Macdonald) planejando uma pequena viagem, uma família até então amorosa e comum, até que vemos eles encontrarem alguns amigos que claramente possuem características de extremistas, logo começam a tirar armas do carro e atirarem em alvos e até o pequeno atira com um rifle causando orgulho ao pai. Na volta para casa eles param em um supermercado e enquanto os pais estão no caixa Troy sorri para Jaydee (Ashley Thomas), um homem negro que segura um boneco, quando Jeffrey vê começa a xingá-lo e atacá-lo, Jaydee não fica quieto e ao sair do supermercado é golpeado por Jeffrey e sua gangue, a esposa e o filho de Jaydee apavorados gritam de dentro do carro. Eufóricos voltam para casa e continuam suas vidas, pai e filho se divertem numa brincadeira, mas a vingança estava para chegar e Jeffrey é pego numa armadilha e levado por uma gangue, que incluía o filho do cara que ele espancou, ficamos esperando tensos para o que irá acontecer e depois de alguns dias apagado enquanto alguém manuseava uma agulha de tatuagem vemos o resultado e as consequências chocantes.
Para Troy aquele mundo repleto de violência e intolerância era o que ele conhecia e é isso que o filme quer expor, que se você vive em meio ao ódio o caminho é apenas esse e o ciclo continua.
O filme toca em questões pulsantes que norteiam o mundo todo, o racismo e a intolerância perpetuada nos lares, assim como a ideia de que ter armas é uma boa opção, Jeffrey ensinou seu filho a atirar, a nutrir ódio pelos outros, a ter ideais extremistas e para ele esse mundo era o único, então não havia como sair algo bom disso, o filme traz uma mensagem potente e imediata sobre a estimulação da violência.
Há um longa de mesmo nome lançado no mesmo ano também pelo diretor Guy Nattiv que é baseado na vida de Bryon "Pitbull" Widner (Jamie Bell), e conta a história do membro de uma gangue neonazista que enfrenta perigosas consequências quando resolve sair.
Há um longa de mesmo nome lançado no mesmo ano também pelo diretor Guy Nattiv que é baseado na vida de Bryon "Pitbull" Widner (Jamie Bell), e conta a história do membro de uma gangue neonazista que enfrenta perigosas consequências quando resolve sair.
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