Aung San Suu Kyi é a filha do moderno fundador da Birmânia, Aung San, que foi assassinado pouco antes da independência do país. Casada com um estrangeiro e mãe de dois filhos Suu Kyi deixou sua vida em Londres para cuidar da mãe doente em Rangoon, que passava por um conflito sangrento em protesto da ditadura militar. Aung San Suu Kyi foi persuadida por partidários para permanecer em Rangoon e fundar a Liga Nacional pela Democracia. Essa decisão custou o afastamento de seu marido Michael Aris e seus filhos Alexander e Kim, que tiveram o visto de permanência negado pela Birmânia.
Dirigido por Luc Besson, o filme é baseado na resistência birmanesa, liderada por Suu Kyi, e nos mostra o dramático retorno de uma mulher a sua terra natal. Localizado próximo a Índia, Laos e a China, o atual Myanmar (também chamado de Birmânia) é cenário desta história contemporânea de luta, paz, coragem e amor. O filme mostra os acontecimentos na vida de Suu Kyi e o amor pelo seu país. O conflito é narrado de maneira superficial, talvez devido a falta de atenção da mídia ocidental em não retratar muito o assunto nos é um pouco estranho, mas o sofrimento de Suu Kyi é explícito, o sacrifício de colocar a terra natal a frente de sua família e lutar pela democracia de seu povo, toda luta pela liberdade é muito bem colocada, mas faltou um pouco de emoção as circunstâncias, o roteiro condensado, talvez, seja o responsável por isso, mas não deixa de ser interessante. Um exemplo é a prisão domiciliar, o grande período foi mostrado de forma brusca, sendo que esse devia ser um momento sensível e agonizante, já que ela não tinha contato com sua família ou com qualquer notícia de fora. Deve-se ao fato de ser uma personagem importante e grandiosa, e a dificuldade é evidente em trazer fatos e emoções tudo junto em uma história tão densa e complicada. Michelle Yeoh foi a escolha perfeita, natural e simples em seus gestos, a imagem de uma mulher forte, porém delicada e sensível. David Thewlis interpreta o compreensível marido de Suu Kyi, o personagem é diagnosticado com câncer terminal e enfrenta a terrível restrição de um regime totalitário em que sua mulher luta de frente, ele opta por não contar seu dilema pessoal, é carinhoso e faz de tudo para ajudar sua mulher.
Afastada de seu marido durante 15 anos, Suu Kyi não poderia imaginar a proporção que esta batalha política poderia alcançar. Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz na década de 1990, ela liderou a oposição contra o exército de Myanmar, sofrendo inúmeras ameaças. Seu marido Michael Aris, um homem que mesmo com a sua saúde debilitada defendeu os interesses de sua amada, foi um importante coadjuvante nessa luta.
A liberdade é vista de várias formas, mesmo quando Suu Kyi foi solta de sua prisão domiciliar, e logo que seu marido falece, ela não pôde sair de seu país, pois tudo seria anulado, ela não seria mais uma cidadã birmanesa, então que tipo de liberdade é essa? Essencialmente o filme é educacional e de maneira tocante retrata o sofrimento que Suu Kyi teve que se submeter. Evidencia uma amor sublime entre ela e seu marido que se sacrificaram em prol de uma causa maior, o que levanta várias questões sobre a ausência dos motivos pelos quais Suu Kyi decidiu colocar a sua nação a frente de sua família.
Coragem, resistência, sacrifício e uma generosa dose de amor a pátria traduz o "Além da Liberdade", título que soube dar o teor exato, pois não basta conquistar a tal liberdade, é preciso mudar as coisas, os pensamentos das pessoas, e isso requer tempo e amadurecimento.
Dirigido por Luc Besson, o filme é baseado na resistência birmanesa, liderada por Suu Kyi, e nos mostra o dramático retorno de uma mulher a sua terra natal. Localizado próximo a Índia, Laos e a China, o atual Myanmar (também chamado de Birmânia) é cenário desta história contemporânea de luta, paz, coragem e amor. O filme mostra os acontecimentos na vida de Suu Kyi e o amor pelo seu país. O conflito é narrado de maneira superficial, talvez devido a falta de atenção da mídia ocidental em não retratar muito o assunto nos é um pouco estranho, mas o sofrimento de Suu Kyi é explícito, o sacrifício de colocar a terra natal a frente de sua família e lutar pela democracia de seu povo, toda luta pela liberdade é muito bem colocada, mas faltou um pouco de emoção as circunstâncias, o roteiro condensado, talvez, seja o responsável por isso, mas não deixa de ser interessante. Um exemplo é a prisão domiciliar, o grande período foi mostrado de forma brusca, sendo que esse devia ser um momento sensível e agonizante, já que ela não tinha contato com sua família ou com qualquer notícia de fora. Deve-se ao fato de ser uma personagem importante e grandiosa, e a dificuldade é evidente em trazer fatos e emoções tudo junto em uma história tão densa e complicada. Michelle Yeoh foi a escolha perfeita, natural e simples em seus gestos, a imagem de uma mulher forte, porém delicada e sensível. David Thewlis interpreta o compreensível marido de Suu Kyi, o personagem é diagnosticado com câncer terminal e enfrenta a terrível restrição de um regime totalitário em que sua mulher luta de frente, ele opta por não contar seu dilema pessoal, é carinhoso e faz de tudo para ajudar sua mulher.
Afastada de seu marido durante 15 anos, Suu Kyi não poderia imaginar a proporção que esta batalha política poderia alcançar. Ganhadora do Prêmio Nobel da Paz na década de 1990, ela liderou a oposição contra o exército de Myanmar, sofrendo inúmeras ameaças. Seu marido Michael Aris, um homem que mesmo com a sua saúde debilitada defendeu os interesses de sua amada, foi um importante coadjuvante nessa luta.
A liberdade é vista de várias formas, mesmo quando Suu Kyi foi solta de sua prisão domiciliar, e logo que seu marido falece, ela não pôde sair de seu país, pois tudo seria anulado, ela não seria mais uma cidadã birmanesa, então que tipo de liberdade é essa? Essencialmente o filme é educacional e de maneira tocante retrata o sofrimento que Suu Kyi teve que se submeter. Evidencia uma amor sublime entre ela e seu marido que se sacrificaram em prol de uma causa maior, o que levanta várias questões sobre a ausência dos motivos pelos quais Suu Kyi decidiu colocar a sua nação a frente de sua família.
Coragem, resistência, sacrifício e uma generosa dose de amor a pátria traduz o "Além da Liberdade", título que soube dar o teor exato, pois não basta conquistar a tal liberdade, é preciso mudar as coisas, os pensamentos das pessoas, e isso requer tempo e amadurecimento.
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