tag:blogger.com,1999:blog-7588860465420492398.post1599440926315163402..comments2023-08-13T22:11:31.083-03:00Comments on Pitada Cult de Cinema: Mãe! (Mother!)Marília Tassohttp://www.blogger.com/profile/15735115076948045704noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7588860465420492398.post-19660250056994274262018-09-03T16:05:55.173-03:002018-09-03T16:05:55.173-03:00Mãe! Uma discutida, polêmica e inesperada odisséia...Mãe! Uma discutida, polêmica e inesperada odisséia<br /><br />Você não precisa sentir-se pressionado a querer entender o filme como um todo, eu por exemplo só consegui uma compreensão maior no pós sessão discutindo na mesa redonda que fizemos na lanchonete consegui expor alguns pontos e ela os completou chegando a algumas conclusões superinteressantes.<br /><br />Eu não sou um leitor assíduo mas Aronofsky bebeu muito da ácida fonte biblíca narrada por José Saramago, quem leu Caim e O Evangelho Segundo Jesus Cristo ficará chocadamente feliz como o filme é dirigido, mesmo até sem querer, o filme consegue traduzir tudo o que imaginei destas duas obras se um dia fossem adaptados como filme.<br /><br />Os planos de filmagem incomodam de uma forma positiva, fogem do convencional com uma câmera móvel acompanhando por toda a casa Jennifer Lawrence sempre em movimento sem proecupar-se com enquadramento, uma desconstrução técnica de filmagem que neste caso funcionou bem com o clima claustrofóbico de uma casa com dois andares sendo reformada em meio a ausência e o silêncio que a dupla demonstra no começo do filme.<br /><br />Eu sou muito fã do Javier Bardem mas aqui fico de joelhos ao que Jennifer Lawrence conseguiu finalmente entregar, algo digno de tanto clamour que ela desfrutava de seus fãs e não via nada demais. Esteve sob vários aspectos, situações de calmaria, de amor até a ápices de stress absoluto como por exemplo parir uma criança em meio ao caos, e conseguiu em todos estes planos chegar no limite de uma excelente atuação, se o Oscar não for para ela, será uma tamanha injustiça. O espanhol Bardem mostrou também porque é um baita ator, pelo que seu personagem representava ele manteve-se alienado e a todo momento indiferente e iludido com as situações, incrível a sensação de indiferença que ele mantinha, era desconfortante, mas positivamente, e a obra toda é assim um incomodo bom CARALHO! Além do arco principal, dois coadjuvantes de peso, Ed Harris e Michelle Pfeifer destroem durante todo o filme, em alguns momentos irreconhecíveis… CARALHO, CARALHO e CARALHO!!! Não sei alguém aí leva estatueta, mas são sérios candidatos.<br /><br />Mais detalhes eu deixei no meu brogue: https://rezenhando.wordpress.com/2017/10/23/mae-uma-discutida-polemica-e-inesperada-odisseia/Felipehttps://www.blogger.com/profile/02670113687607060743noreply@blogger.com